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quarta-feira, 15 de julho de 2009

PETROBRAS AVISA FUNCIONÁRIOS QUE VIVE A MAIOR CRISE



O presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, enviou ontem carta aos funcionários em que diz que o momento é talvez a "maior crise" vivida pela estatal. A empresa também decidiu prorrogar por três meses o contrato com a CDN, assessoria de imprensa contratada por conta da CPI. No total, a empresa pagará R$ 1,08 milhão por seis meses de serviço. A empresa, segundo a Petrobras, foi contratada quando foram colhidas as assinaturas para a criação da CPI.
Em 13 de junho, a Petrobras informou em seu blog, que "o valor mensal é de R$ 180 mil, para um período de três meses, renovável por mais três meses". O contrato foi assinado em 12 de junho, na modalidade "dispensa de licitação" (usada em situações tidas como emergenciais), e aparece sob a justificativa de "reforço na assessoria". A CDN diz que dados sobre o contrato só poderiam ser fornecidos "pelo cliente". A Petrobras confirmou a prorrogação. "Caso a comissão dure menos de seis meses, não haverá ônus para a Petrobras", diz a nota.
Na carta, Gabrielli cita os seis principais pontos que devem nortear a defesa da estatal durante a CPI, entre eles: quanto aos indícios de fraudes em licitações apontados pela Polícia Federal, " vamos demonstrar a correção das medidas adotadas pela Petrobras diante das denúncias, sua colaboração com a PF". Sobre indícios de superfaturamento na obra da refinaria Abreu e Lima (PE), "demonstraremos a inconsistência do parâmetro de estimativa de preços adotados pelo tribunal".