Vereadores da bancada de oposição da Câmara Municipal do Recife estiveram mais um avez, na manhã de hoje, no canteiro de obras do viaduto Capitão Temudo, localizado entre os bairros do Cabanga e Ilha Joana Bezerra, na zona sul da cidade.
Além de checar os serviços de ampliação do viaduto, os vereadores colheram informações acerca do cronograma da obra, que consome recursos da ordem de 31.748.511,85.
De acordo com o grupo de oposição, os engenheiros responsáveis admitiram que os serviços estão atrasados e que o cronograma previsto inicialmente não será cumprido. Isso porque as alças que seriam colocadas no trecho que compreende o Metrô do Recife precisam ser melhor repensadas.
A ideia era acabar tudo em dezembro, mas isso não será possível. Temos aí um período para resolver a questão das alças para a transposição do Metrô, informou Antônio Reis, engenheiro e um dos sócios da empresa responsável, de acordo com relato da vereadora tucana.
“A gente não imaginou que fosse levar tanto tempo para a transposição. Sabíamos apenas das dificuldades. Mas já estamos estudando alternativas para a colocação das vigas sem que haja a interrupção do Metrô. Imaginamos que depois de conversado com o Metrô e iniciado o serviço vamos precisar aí de uns seis meses para a execução”, comentou o engenheiro José Augusto Borges.
A obra de ampliação do viaduto estava prevista para terminar em dezembro deste ano. Mas a Prefeitura do Recife sinalizou que deve estar concluindo apenas no final do primeiro semestre de 2010.
A vereadora Aline Mariano (PSDB) encaminhou um Pedido de Informação ao executivo municipal para saber o cronograma real da obra.
“Precisamos que eles nos dêem uma data oficial para o término. É uma obra caríssima e não vamos aceitar que mais um elefante branco fique aí parado na cidade, como é o caso do Parque Dona Lindu, que até hoje não foi concluído”, disparou a vereadora.
O vereador Daniel Coelho (PV) avisou que estará vigilante no andamento das obras de ampliação.
Já Priscilla Krause (DEM) questionou os engenheiros sobre a razão de o projeto atual não contemplar as mudanças previstas para a transposição do Metrô e perguntou como o novo projeto que está sendo estudado vai superar as questões técnicas.
